New Zeland

A guerra só fortalece e trás a tona os guerreiros de fé com a mente sã lhe põe de pé. Quando a determinação se faz presente, nos tornamos guerreiros fortemente armados contra as energias negativas. Sendo assim: Os guerreiros somente usam a verdade. Já os covardes só lutam com a mentira.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Dois Pensamentos









Em seu pleno caminhar numa tarde ensolarada, um andarilho sentou-se, sem saber, sob uma sombra de uma árvore dos desejos. Ali reposuou e adormeceu. Poucas horas depois de adormecer, ignorando seu cansaço o risco que corria em ser atacado por algo ou alguma coisa, sonhou com uma farta refeição. seu corpo clamava por alimento há horas. Quando despertou, ainda sonolento disse: Ah, como eu gostaria de um assado nesse momento! Instantânemente apareceu ao seu lado uma prato farta de uma ave assada. O andarilho comeu tudo tão rápido, pois imaginou que a pessoa que tinha olocado ali poderia aparecer e ele ficar com fome novamente. Depois de deixar somente o que servia para ser jogado aos animais, disse: Que sede. Gostaria de um jarro de água fresca... Falou e passou a mão pela boca imaginado como seria bom o líquido. Quando olhou à sua frente, estava ali uma jarro de barro puro com água fresca. Bebeu no gargalo sem exitar. Novamente disse: se eu não me for agora, pode aparecer algum animal feroz e me abater. Ao se levantar, um urso faminto e ferido apareceu a sua frente. Assustado o andarilho recuou e disse: Ele vai me matar! Assim aconteceu. Sem saber como as coisas tinham acontecido viu-se morrer por suas próprias palavras.


Passado alguns dias, um andarilho acompanhado seus dois filhos pequenos e o cãozinho ainda filhote, magro e faminto, com seu filho caçula nas costas. amarrado por um tecido velho, para facilitar a locomoção durante o percurso, senatarm-se debaixo de uma árvore com puca folhagem, mas farta em sombra, a pedido a filha que os pés não obedeciam mais aos comandos da mente. Ele falou que estava com fome, mas não pediu o que comer. Sabia que o pai não tinha. O cãozinho sentou-se ao seu lado e colocou a cabeça sobre seu colo. Ela o acariciou enquanto o pai colocava o irmão menor no chão. Enquanto os filhos dormiam ele comentou com o animal: Está com fome, não é? Nós também. Como gostaria de uma vara, de uma corda e um lago. Imagina o peixão que eu faria para todos... (Sorriu). Cochilou. Quando acordou com os latidos do animal, viu adiante dele, pouco mais ao longe, um lago e aglomerado de bambús e cordas. Primeiro pensou ser miragem, mas nada comentou. Sorriu alegre, acordou os filhos e levou-os consigo para lá. rapidamente desfez a corda para ficar mais fina. Arrancou um bambú e depois de algumas tentativos, um grande peixe pescou. Preparou-o e como dito deixou que dele também o animal comesse. Anoiteceu. lmebrou-se que tinham de ter seguido viagem ainda de dia. Era perigoso a noite e preocupado comentou com o cãozinho, como se ele pudesse ajudar: Amiguinho, o tempo está calmo e não há sinal de perigo, mas fique atento. Qualquer coisa e se eu dormir, acorde-me, sim? O cãozinho passou a noite acordado e atento. Quando acordou era um dia sem nuvem e prometia calor escaldante, e o anadarilho pensou: se formos nesse calor, morreremos. Mas falou com os filhos: Ficaremos aqui mais este dia; pois tem água, alimento e estamos seguros. A filha perguntou: Pai, com aaqueles bambús não dá para fazer um lugar para habitarmos? Respondeu: Precisamos de mais babús, de cordas, de madeira, e mais variedade de coisas para sobrevivermos no deserto. Explicou ele. Enquanto os filhos brincavam ao redor do lago, perto daquela árvore o andarilho encontrou panos, cordas fortes, algumas ovelhas, alguns cabritos, poucos; madeira, vigas, instrumentos. pensou de onde pderia ter surgido todas aquelas coisas, mas nada comentou. Depois de muitos dias, uma casa simples e aconchegante, construiu. Quando entraram nela para morar, a fllha perguntou: Pai, estamos no deserto,não é? Respondeu: Sim. Por que? Continuou ela: Se vier ventania forte como resistirá essa casa? Respondeu ele vendo nexo na pergunta da filha: O mesmo que nos capacitou em nos ceder o que comer e morar, também fará que nossa casa seja a mais forte de todas, de tal modo que nem tremores de terra poderão movê-la do lugar. Disse o menino: Pai, vamos entrar? Respondeu o andarilho: Antes vamos dobrar os joelhos e agradecer e pedir que O que nos tem capacitado, nos faça sempre fortes para seguirmos adiante. Pois eu sei que Deus olha por nós.