New Zeland

A guerra só fortalece e trás a tona os guerreiros de fé com a mente sã lhe põe de pé. Quando a determinação se faz presente, nos tornamos guerreiros fortemente armados contra as energias negativas. Sendo assim: Os guerreiros somente usam a verdade. Já os covardes só lutam com a mentira.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Um dia na Reserva Florestal Carlos José Botelho




Sorocaba, 04/10/2009, já havia passado das 19:00 horas e estava cansada, exausta. Na verdade não era somente eu, mas eu e mais de quarenta pessoas. Estava com uma mochilona preta nas costas, de dogui, mas sem faixa, como algumas outras pessoas. Acredito que como eu seus corpos pediam por uma banho demorado ( cuidado com o desperdício!) e uma cama. Fome? Cansaço demais para comer. O que nos fez ficar nesse estado? Simples. Um dia maravilhoso na reserva florestal de Carlos José Botelho, em São Miguel Arcanjo, aqui no interior de SP. Resumo da viagem? Com satisfação. Chegamos mais de quarenta minutos atrasados, uma rápida reunião com os guias do parque e três minutos para um rápido café da manhã ( para alguns todinho, para outros frutas e para mim uma pêra enquanto tinha explicações do parque, uma maçã depois da reuião e uma garrafinha com acqua fresh de abacaxi com hortelã durante do percurso. O céu não estava nublado quando saímos, mas lá estava menos sol. Natural, já que é pura natureza e ela se defende por si só... assim nos proporcionado durante nossa estadia um tempo sem sol escaudante, mas quente, frio, com um pouco de garoa e um pouco de cada estação....rsss... Nossa guia foi a Brenda. Aparentemente uma pessoa séria que nos primeiros metros foi se soltando como todos nós. Durante os 4 km tivemos a teoria da cobra, da onça, cuspe, fornos carvoeiros, raízes de cima para baixo, alguns tombos, algumas tentativas de tombos, e muita observação.


Teoria da cobra: segundo nossa guia a possibilidade de encontrarmos cobras na trilha era pouquíssima, mas depois de alguns quilômetros encontramos uma filhote de Jararaca. Está foi a estrela do momento. Foi fotografada, provavelmente filmada... uma verdadeira estrela em seu habitat...rsss... depois seguimos adiante, mas a teoria da cobra já tinha surgido. Se, é, se era improvável vermos uma cobra, quanto mais uma Jararaca, então a possibilidade de vermos uma onça era na mesma proporção!!!! Não deu outra. Pegamos no pé da guia Brenda com sua teoria. Tentou nos convencer dos hábitos noturnos desse belo animal, mas assim... a cobra apareceu no nosso caminho ( na verdade nós aparecemos no caminhio dela)... claro que era só umbrincadeira, mas essa teoria da onça durou...kkkk.... a onça não apareceu. Por lado lamentável, por outro, ainda bem. Já pensou? Ela teria uma ceia recheada de carne fresca.


Cuspe: uma das crianças que estava conosco pisou determinado ponto da trilha e uma espuminha surgiu. Ele perguntou se era cuspe. Aguia deu risada e afirmou que não era. Deu toda sua explicação, mas o assunto do cuspe não morreu. Mais adiante passando pelo rio, vimos espuma na superfície da água e... Claro que não era, mas a guia e precaveu... '' antes que perguntem, não é cuspe'' disse ela.... '' as folhas que caem na água de acordo como elas vão se desintegrando surge essa espuminha'' .


Forno: pela nossa trilha tinham cinco fornos carvoeiros. Ao menos era para ter. Dos cinco pontos, somente um ainda resistia ao tempo em meio aquela mata atlântica. Certo que enquanto eu tentei fotografar o Ricardo ficou, sem desconfiar, na frente, mas consegui a tal foto. Tais fornos resistiram ao fogo, mas não ao tempo.


Raízes: até poderia ser, até parecia ser, mas não era cipó. não eram cipós. Eram raízes. Um dos meninos que estavam a minha frente segurou um ''fio'' desses ''cipós'', ainda bem que ele não puxou. A Brenda olhou para ele e disse algo como '' se eu fosse você não puxava. Isso aí é uma raíz. Ela desce até o chão em busca dos nutrientes da terra.'' Óbvio que ele largou; ela também explicou que os cipós que eles perguntaram, para poderem balançar, não existia naquela região...kkk...


Tombos: tive uma tentativa de tombos. Salva pelos dedos da mão esquerda com quais me apoiei e equilibrei. façanha!!!! Não sei que conseguiria repetir tal. Cidinho bateu o recorde de tentativas e de tombos.


O rio: depois do almoço em uma mesa farta, fomos para o rio. Quando chegamos já tinham algumas pessoas por lá, mas não eram do nosso grupo, algumas faziam churrasco,... nossa!!! Deus amado e querido, como a água estava gelada. Chegava a queimar a pele de tão gelada, segundo o Bruninho, um dos nossos faixa marrom. Depois de tomar coragem, de dar vários gritos fininhos por jogarem águam em mim e em Dri, a namorada do nosso sensei, que entrou comigo; mas ela já tinha entrado antes. E juntas, alegando calor humano naquele frio de águas claras, fomos quase até o meio. Claro que eu não me arrisquei passar daquele pnto, pois como dizem: água no umbigo sinal de perigo. Quanto mais para quem não sabe nadar. Trêmulas fomos abraçadas e depois chegou um, outro e o abraço molhado estava formado por Ricardo, faixa verdade, sensei, Dri, Robertinha, uma das crianças que trocou de faixa nesse dia, e eu, acho que mais alguém, mas não lembro. O Outro faixa marrom, Luciél, arriscou entrar...de barriga.... a espoa dele não entrou, só assistiu. Bem que eu tencionei em dar um abraço grátis na guia, mas ela não aceitou. Preferia ela um abraço de suor, depois do nosso treino do que àquele momento em que estávamos molhadas. O engraçado é que não senti frio depois que saí da água, mas enquanto estivesse dentro.... uai!!!!!


Bica: do rio fomos para a bica. A queda era forte demaiss. fiquei somente como expectadora. Não entrei.


Treino: descemos do ônibus e fomos para a sede da reserva. Nos trocamos (dogui) e fomos treinar. Umas três a quarto corridinhas num largo espaço desnivelado, o que cansou por demais, carrinho de mão, canguru, patinho, carregamos uma pessoa nas costas, escolhi o rapaz de quase sessenta quilos, era o mais leve ao meu ver. Seria sacanagem escolher uma criança já que tinham outras crianças. Algumas flexões... bom, o que conta é que foi um treino rápido, apesar de parecer que durou mais do que parecia, então houve a luta dos que iam trocar de faixa e dado encerrado o treino, pegamos nossos coisas, nem nos trocamos; nos despedimos dos guias, agradecemos e fomos para o ônibus. O abraço grátis a guia aceitou depois do treino...rsss.... mas lá no rio ''perna para quem te quer'' para ela correr da Robertinha...rsss... no percurso demos uma parada rápida para tirarmos uma foto no arco do entrada e saída da cidade todos nós juntos, ao menos os alunos...kkkk... as minhas tentativas de cochilar um pouco foram frustradas por um aluno de kickboxing, ele tentava, acho, tirar uma foto, mas despertei nas duas tentativas frsutrando os planos dele...rsss....


Foi um passeio maravilhoso, com aventura, brincadeiras, ralação...rsss... mas acima de tudo uma oportunidade de ver a mão de Deus agir. Só Deus para criar tamanha diversidade, esplendor, maravilhas como àquelas que pudemos desfrutar neste dia. Realmente, não há Deus maior que o nosso Deus.


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