New Zeland

A guerra só fortalece e trás a tona os guerreiros de fé com a mente sã lhe põe de pé. Quando a determinação se faz presente, nos tornamos guerreiros fortemente armados contra as energias negativas. Sendo assim: Os guerreiros somente usam a verdade. Já os covardes só lutam com a mentira.

terça-feira, 31 de maio de 2011

O retorno...


Ontem retornei ao trabalho depois de alguns dias de férias. Férias muito bem aproveitadas, mas que eu poderia ter aproveitado muito mais. Mas ali tive o que ninguém pode roubar: aprendizado e conhecimento! Curti meu marido, nossa casa, me desafiei a ceder, o que com muita dificuldade faço e meu esforço tem feito Deus quebrantar meu coração para mais humilde ser. Ontem também retornei aos treinos, pois em minhas férias se pode contar em quatro dedos quantas vezes compareci aos treinos...rsss... Vou contar um pouco como foi ontem. Foi uma noite em que tive que refletir muito para meus pensamentos não serem errados.

O Edson e eu subimos, perto do semáforo nos despedimos, pois eu ia ao treino e ele para a reunião em nossa Igreja. No caminho até nos despedirmos, fomos conversando e o assunto era não desistir. Disse a ele que ele tinha que desafiar a Deus na perseverança. Se ele estava com o pensamento de de desistir, isto significava que aí mesmo que ele teria de continuar, perseverar. Desafiar a Deus na perseverança, pois Deus atenderia ele sim! Que Deus tinha satisfação em abençoar pessoas como ele. Ele me disse que ia pensar.

Chegando eu à academia, subi e eu fui me trocar. O banheiro estava ocupado por uma das alunas. Aguardei. Detalhe, na academia do primeiro andar tinha alunos, mas ninguém me falou que o treino seria lá. Entrei no primeiro dojo, cumprimentei os alunos, alguns eu conhecia e guardei minhas coisas antes. Então um outro aluno me chamou. Obedeci. Desci e entrei. Todos já estavam posicionados e tinha uma espaço reservado que pensei ser o meu, mas era para o menino que me chamou, e este me posicionou como última. Aquilo me revoltou! Não disse nada, mas revoltei, pois ninguém, ninguém me explicou que os treinos da sete e meia eram realizados no segundo dojo. Então veio em mente este pensamento: você veio para aprender. Não importa onde esteja, você vai aprender. Não é isso que você veio fazer? Calei-me, pois essa voz tinha razão. Então durante o aquecimento desejei somente dar o meu melhor para que eu viesse me recuperar. Resultado? Corremos dentro do dojo trinta voltas, depois inicialmente fizemos 50 escadinhas, subir e descer; 50 que graças a umas reclamações foram para 60. Nesta corrida de 60 escadinhas, os alunos quebravam seus próprios limites, mais ainda o Caique. Adolescente que trabalha no dojo e que com mais 3 alunos teve que carregar uma senhora nas costas várias subidas e descidas.

Sim, era uma senhora, mas que se sabia que estava o joelho estava doendo, por que foi? A não vontade dela de superar a dor e pedir para sair daquela atividade fê-la ser carregada nas costas por três alunos, em especial um que chegou a cambalear sem reclamar. Mas na não vontade de se superar uma dor, três alunos superaram-se carregando-a. Três alunos que mereceram os parabéns e me vez ver que quando você não dá o seu máximo, você dá sua habilidade de vencer e de se superar a outros.. Esses alunos ganharam mais resistência e força, e ela perdeu a oportunidade de poder olhar-se no espelho e dizer a si mesmo: consegui!

Sendo pouco, rápido ou lenta ou muito, todos nós podemos ir no nosso limite para superarmos nossos limites e não ajudar os demais a ser mais do que nós sendo fracos. Mas ajudá-los a se superarem com nossas superações, afinal, como pode um fraco ajudar um fraco?

Quando o treino terminou, me vi superando a mim mesma, os demais superaram a si mesmos e os fracos ajudaram os outros a serem melhores do que eles.

Agora devo levar essa lição para os demais sentidos de minha vida. Pois para mim ser humilde naquele momento em que fui posta por ultima por um motivo que eu não sabia me revoltou, mas valeu um avestruz inteiro o aprendizado obtido.

Na fé.


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