New Zeland

A guerra só fortalece e trás a tona os guerreiros de fé com a mente sã lhe põe de pé. Quando a determinação se faz presente, nos tornamos guerreiros fortemente armados contra as energias negativas. Sendo assim: Os guerreiros somente usam a verdade. Já os covardes só lutam com a mentira.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Sara Jane

Estava ainda no camarim, e como se fosse a primeira vez  coração batia acelerado e as mãos suavam, mas quem a visse de longe via uma jovem firme, forte e segura do que estaria em minutos, prestes a fazer. Levar um estádio estadunidense ao delírio. Dentre jovens e adultos, ali estavam seus fãs e admiradores. Sabia quanta responsabilidade era estar ali. Abriram a porta do camarim e um colocou a cabeça para dentro e avisou: Dois minutos, Sara! Sorriu sem palavras, estava concentrada e orando. Uma equipe de segurança a aguardava ao lado de fora, e quando saiu acenou para alguns, sorriu para outros, falou ao ponto com o seu empresário e quando se deu por conta estava ouvindo sua banda tocar a sua música de entrada e o estádio inteiro se ergueu num coral e aplausos sem fim e então ela surgiu no centro do palco pelo elevador juntamente com suas bailarinas. 

Por mais que estivesse com ela há anos (exatamente quinze anos) ele ainda, seu empresário, se assustava com tão grande plateia ela possuía. O Gigantesco estádio parecia pequeno diante de tantas pessoas, e o segundo show para o dia seguinte estava com todos os ingressos esgotados há um ano. Ela era uma mina de ouro, ou muito mais do que isso, era talentosíssima. 

Seus shows eram um dos mais procurados, sua agenda desde o primeiro dia do ano, estava lotada para o ano inteiro. E essa rotina e correria se repetia desde os seus treze anos, quando começou a carreira solo nos Estados Unidos. 

Eram duas horas de espetáculo, não era de fazer muitas trocas de figurinos para não perder tempo, quando saía do palco seus músicos levavam o publico ao delírio com suas apresentações. Mas o estádio parecia querer desabar quando ela retornava, mais ainda quando retornava com o violão. 

Tim, o empresário, perto do palco, nos bastidores, sentiu o telefone tocar, e atendeu:

_ Pequeno príncipe (se esforçava para falar o idioma do menino). Não, ela não pode atender agora, meu amigo. Ela estava no palco, mas pode deixar que eu aviso que você ligou. Sim, aviso sim, palavra de Tim. 

Um dos assessores ao lado, ao ouvir o que ele tinha dito, comentou:

_ Esse menino ligou de novo?

continua...

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