Ontem recebi o telefone na loja que o Antonio falou. A tarde ele ligou, na hora do almoço. Eu confesso que gostei das palavras que ouvi.
29/10/2005- Pag.124
Definitivamente que nao queria. Mas insistiram tanto, mas tanto, que para me ver livre deles eu aceitei e fui almoçar com ele de novo. Tudo estava bem ate ele começar a falar sobre seus planos para o futuro. Incrível como ele falava de seu futuro e em como eu me via inclusa nesses planos, porem em nenhum momento ele mencionou meu nome, mas me colocava neles sutilmente. Eu percebi que nao me incomodava mais, estava me decidindo a aceitar tudo, por que eu, desde a primeira vez que o vi, antes de me assustar com ele freqüentemente na loja, achei ele interessante pelo brilho diferente que ele carregava com ele. Mas quando ele começou a falar da infância, dos familiares, das dificuldades que enfrentou ate se tornar o homem bem sucedido que era, e ai me perdi. Ele perguntou sobre meus pais e depois de tantos anos falei sobre o acidente que havia levado meus pais. Que fui criada por minha avo ate uma determinada idade... O telefone dele tocou e eu agradeci por sermos interrompidos. Voltamos do almoço pois ambos estávamos atrasados. Naquela tarde ele ainda retornaria ao seu Estado.
10/11/2005- Pag.125
Cada dia que se passa tenho me agradado mais de Antonio. Mas a cada dia me sinto um lixo por que ele e transparente comigo e eu nao sou. Chega! Vou falar sobre o que fui. Ele precisa saber por mim e nao ser pego de surpresa por outros.
Continua...
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