30/10/2004 Pag. 50
As coisas nao estão faceis na empresa, mas tudo passa quando chego em casa e tomo uma banho para ir a Igreja. Me tornei dizimista depois de muito lutar dentro de mim. mas depois de uma pregação falando que devolver o dizimo e' reconhecer a Deus e o que tem feito por mim, tudo se esclareceu e aquela mesquinharia dentro de mim que me fazia olhar para a quantia menos como se fosse muito saiu quando me decidi, e na semana que decidi isso, caracas, meu dinheiro esta' rendendo. Meu carro parou de dar problemas do nada. Isso e' maravilhoso. Mas agora tem uma coisa que esta' me incomodando... Os pastores estão falando sobre sacrifico, Monte Sinai, tenho ouvido falar sobre o que essa atitude tem feito na vida das pessoas e dentro de mim arde com desejo de pegar o envelope, pois tenho ouvido falar que muda a vida da pessoa que se lança de verdade e tenho ate pego a bíblia para ler sobre os ditos heróis da fe, e cada vez que leio, mas arde dentro de mim...Quer saber, não tenho nada a perder. Vou ver o que acontece. Tudo de ruim que poderia acontecer ja aconteceu, estou recomeçando do zero e so com Deus. vi o que tem feito por mim com o pouco que tenho de dado, quero ver o que acontece com o meu tudo.
11/04/2004 Pag. 51
Hoje pela manha subi o altar com meu sacrifício, a unica coisa que pedi foi pra Deus me perdoar por tudo que eu causei a Ele, a minha familia e a mim mesmo, e as demais familias que destruí. E implorei pra nunca mais me deixar ser o que fui. Se tivesse que me matar, que assim o fizesse, mas que nunca mais de deixasse sair da presença Dele. A partir de amanha vou para o trabalho de ônibus. Vou ter que acordar mais cedo, mas tudo bem. Desde que Deus nunca me deixe deixa-lo, vou ate a pe se necessário. Minha vo me deu todo apoio e a Ursula também.
16/12/2004 Pag.52
Ai, hoje passei da Igreja para pegar Ursula para virmos a pe, mas ela estava ainda com as demais crianças do teatro e resolvi esperar e participei da reunia pela familia. Uma mulher me viu quando entrei e armou um escândalo; ela disse que eu não podia pisar naquele lugar, pois era santo e eu era uma destruidora de lares, falou um monte. Senti meu coração ficar do tamanho de uma azeitona; o pastor pediu para ela se acalmar, uma obreira pediu também, mas ela foi em minha direção e me deu não um tapa, mas um soco e então um obreiro segurou ela. Eu fiquei admirada comigo, pois não revivei. Eu pedi desculpas. Então do nada a mulher manifestou. O meu pedido de desculpas fez o mal nela manifestar. Depois a mulher falou que não guardava mais magoa de mim. Nem ela sabia explicar por que me odiava, mas agora sentia-se bem. Sabe, este Deus eu quero servir!
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