11/10/2005- Pag.117
Hoje não fui a Igreja, fiquei o dia de cama. Minha vo ficou na loja com a funcionaria nova e os seguranças e Ursula ficou comigo em casa. Ela fez a parte que era minha, pois se quer ficar em pé eu conseguia direito. A tarde eu tinha que levar algumas coisas pra loja, mas Ursula quem acabou levando de táxi. Neste tempo que ela foi so me levantei da cama para pegar uma coberta a mais e dormi. Acordei com minha vo me dando um remédio para baixar a febre e por volta das duas da madrugada ela me levou ao médico. Eu tive que ouvi tudo de cabeça baixa. Ambos estavam certos. Eu tinha que primeiro cuidar da minha saúde e depois dos demais afazeres. Se isso eu não fizesse, eu iria pegar uma pneumonia e ficar de cama e as coisas iam continuar. Sempre teria alguém para fazer as coisas, mas existia outra de mim? Que tapa na cara!
13/10/2005- Pag.118
Ontem consegui ir; não ia permitir que uma "gripezinha" me derrubasse e evitasse de eu buscar o meu Deus. Isso não! Mas assim que terminou a reunião ate a dona Luciana me mandou embora para casa e me repreendeu por eu ter ido dirigindo. Mais uma vez ouvi calada, pois ela tinha toda razão. Se preocupava comigo. Minha vo tinha ido de manhã, pois tinha que resolver algumas coisas da loja a tarde e ainda não tinha chegado. Mas ligava de hora em hora para saber como eu estava. Quando eu não atendia ela ligava no celular da Sandra ou de alguém la da Igreja e elas passavam o telefone para mim. So na saída eu percebi que o cliente assíduo de uma vez por semana estava ali. Dessa vez deixei pra la. Queria cama! Mas hoje estou melhor. Mais forte. Tenho um trabalho da faculdade para entregar e nem sei por onde começar. Talvez com os atestados a professora estenda meu prazo de entrega.
Xii, mensagem. Ai, o regional quer sábado que va na sede por volta das duas da tarde.
15/10/2005- 119
Até agora estou abobada. De manhã fui na reunião e de la fui para a loja, fui para casa no horário do almoço, tive que fazer comida, pois minha vo disse que se não visse rastro de que eu tinha me alimentado de verdade (arroz, feijão, salada etc...), e antes de ir a Sede eu deixei o almoço caseiro delas. Quando cheguei na Sede e entrei no salão, vi o regional, a dona Myrian conversando com um homem. Era aquele cara de novo! Esperei um sinal e quando dei por mim a esposa vinha em minha direcão e com um sorriso me abraçou e me conduziu ao local onde anteriormente estava. O regional simplesmente disse: se aproxime, minha filha. Quero apresentar você ao meu sobrinho, Antonio Carlos. Acho que você dois tem muito o que conversar.
Eu fiquei sem acão. O pastor e a esposa nos deixaram ali, parados, um olhando para a cara do outro. melhor, eu olhando para a cara serena e simpática do homem. Pelo jeito eu era a estática ali e recordo que meu rosto ficou quente. Senti ele ficar vermelho. Era sobrinho do regional. Ai...
Somente ouvi, por que falar parecia que eu era muda de nascença.
" Primeiramente quero pedir perdão. Sei que andei causando algumas impressões erradas e até mesmo susto a senhorita. Perdoe. Em segundo lugar, deixe-me me apresentar: meu nome como ouviu é Antonio Carlos, e gostaria de ter a oportunidade me desfazer todas impressões erradas quais por minha culpa a fiz ter em relação as minhas intenções. Eu a vi uma vez na Sede de Fortaleza, estava acompanhada de um rapaz, qual ja sei que não é seu esposo. E confesso que fiquei atraido, mas não maliciosamente, por favor, não interprete errado minhas palavras, e depois os vi mais. Mas numa das minhas visitas ao Estado para tratar de negócios, vim visitar meu tio, então a vi e fiquei muito satisfeito..." Ele continuou a falar e falar e eu fui ficando cada vez mais abobada. Resumindo, faz quase quatro meses que ele tem vindo uma vez por semana de Fortaleza somente para me ver.
Depois eu conto mais, chegou visita, as meninas que vão ensaiar a coreografia na garagem.
Continua...
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